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Quanto vale uma ideia? E seus serviços?

Puxa, essa me parece uma pergunta de 1 milhão de dólares!


Você já parou para pensar sobre a dificuldade de se precificar uma ideia, ou seja, algo intangível, que pode ou não dar certo?


Pois é, esse é realmente um tema complicado. Nós somos pouco suscetíveis ao risco, reservadas as devidas exceções das pessoas que possuem o DNA do risco, da adrenalina. Na maioria das vezes, queremos algo seguro, sem grandes chances de reviravoltas, com resultado e retorno garantidos – vivemos buscando as certezas em um mundo repleto de incertezas.


Mas, será que precificar um trabalho é tão complicado quanto precificar uma ideia? Eu diria que precificar não é tão complicado. O mais difícil tem sido fazer as pessoas entenderem o valor do trabalho que está em precificação – valor não em termos de reais a serem pagos, mas do capital intelectual envolvido, do conhecimento agregado e etc.


Garantia. Essa é a palavra que tem me assombrado nos últimos dias. Lembram daquele slogan das lojas Sears, nos idos dos anos 80 – “Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta”? Eu nunca vi ninguém que tivesse buscado o dinheiro de volta, mas deve ter havido, sei lá!


Mas, o que tem me assombrado é a quantidade de clientes que têm me pedido para trabalhar na condição de “resultados garantidos ou sem pagamento”. Pode isso? Claro que pode, mas vamos pensar um pouco: o mercado não é uma equação exata, especialmente em se tratando do mundo digital. Então, por mais que você busque informações e use de conhecimentos profundos, o imponderável poderá ocorrer. Ajustes deverão ser realizados. Então, se o resultado não vier na proporção desejada, seu trabalho não terá valido nada?

Diante dessa nova realidade, penso que nosso trabalho de demonstrar o valor agregado dos serviços torna-se imperativo. Novas metodologias devem ser buscadas no sentido de mostrar aos clientes que, por mais asseguradas que sejam as probabilidades, os riscos sempre farão parte das atividades empresariais.


Mas, como fazer isso? Alguém tem alguma sugestão?


Porque estou deixando a pergunta: porque em um mundo onde o colaborativo tem se tornado realidade, nós, empresários, devemos nos ajudar nesse novo momento de transformações contínuas do mercado.


O que vocês acham?


Márcia Malvina escreve semanalmente para a HUBWEB - Smart Ideas & Solutions

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